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Análise de Sunset Riders (SNES) - por hdn086.


Bury me with my money!

Esta frase sintetiza a alma de Sunset Riders, o game que analiso a partir de agora. Lançado originalmente para a plataforma Arcade em 1991, pela Konami, ele recebeu adaptações para as outras duas de maior sucesso da era 16 bits: Mega Drive (1992) e Super Nintendo (1993). Este fato, por si só, dá a dimensão do sucesso do jogo.

História...

O local é o far West (faroeste); o tempo, não sabemos com precisão, mas também pouco importa. As pessoas são duras e a lei não é exercida pelo Estado, mas por dois tipos de indivíduos: os que possuem grana para fazer valer sua vontade; e os que fazem sua vontade valer pela lei do gatilho mais rápido. Steve, Billy, Bob e Cormano, nossos “heróis”, utilizam com maestria a segunda vertente de imposição das regras. Porém, não se enganem! Em Sunset Riders não existem “santos”, na medida em que nossos personagens nada mais são do que mercenários dispostos a sapecar alguém na bala em troca de uma boa recompensa. Cada um dentro de seus esteriótipos, Steve e Billy fazem as vezes do bom e velho anglo-americano renegado (alá Clint Eastwood), Bob é uma criatura totalmente avulsa, já que não parece se encaixar em algum modelo prévio e, finalmente, Cormano, representa a presença mexicana no contexto de domínio do oeste dos EUA. Fora esta descrição dos personagens, a história se resume a seguir em frente atirando em tudo que se mexe e salvando “mocinhas”, nem tão puras assim, ao longo do game.

Tecnicamente falando...

Arcade não possui muita frescura. O enredo é curto e grosso: a missão é zerar todos os cenários e matar os chefes. Não tem mistério, não tem enrolação, mas tem fase bônus onde você treina sua mira. Ao todo são oito os boss de cada área: Simon Greedwell, Hawkeye “Hank” Hatfield, Dark Horse, The Smith Brothers (são dois, mas conto como um), El Greco, Chief Wigwam (Scalpem no Mega Drive), Paco Loco e Sir Richard Rose. Todos eles são figuras muito peculiares, sendo que as recompensas aumentam de fase para fase.

Contras...

Na verdade, por ser uma adaptação de Arcade para outras plataformas, não é possível criticar em demasia a jogabilidade. Apesar disso, o game fica devendo em mobilidade da personagem. Ainda que possa correr, pular, atirar em todas e direções e no ar, o sistema de “one hitter quitter” (ou seja, tu mata e morre com apenas um toque), faz com que o desafio seja muito complicado em determinados momentos, principalmente nos chefes.

Prós...

Poderia listar uma série de elementos. Os gráficos são muito interessantes, a coloração dos cenários é excelente. O fato de existir a possibilidade de pular nos telhados e nos equilibramos em cordas suspensas, além de correr sobre o estouro de touros (marca registrada do game), faz com se torne divertido andar pelo universo de Sunset Riders. Os heróis possuem características diversas entre si, Billy e Steve têm o tiro mais rápido e preciso, enquanto Bob e Cormano atiram mais lentamente, cobrindo uma área maior. Pode ser jogado em dupla, fato que sempre aumenta a pontuação de um game em termos de entretenimento. A trilha sonora é especial, inteligentemente selecionada para cada área que percorremos, sem contar com as frases de efeito de cada um dos chefes, que fecha com chave de ouro a avaliação dos prós.

Concluíndo...

Sunset Riders é uma experiência daquelas que vale a pena ser vivida. Você vai rir, chorar, sentir raiva e, principalmente, muita saudade do game, ao perceber que em pouquíssimo tempo ele já foi zerado. Ainda bem que inventaram o botão reset...

Nota final: 8,7.

Acompanhe este e outros detonados em meu canal no youtube (canal: hudson086).


3 comentários:

Slow at: 5 de outubro de 2010 às 09:11 disse...

Amava esse jogo, mais é muito difícil. Nunca consegui zerar ele

hdn086 at: 5 de outubro de 2010 às 22:36 disse...

Ele é difícil sim! Só consegui zerar usando o "save state" do emulador pra SNES :p!

CaioteX at: 15 de outubro de 2010 às 19:43 disse...

Esse jogo é muito louco, eu lembro que alugava pra super nes, e ia mo galera la em casa ficar jogando o dia intero, e pra zerar era foda demais uahhusahusauhas

bons tempos aqueles, hj em dia já é outra história, xbox 360, ps3 e pa

mas é sempre bom relembrar os velhos tempos né hehe

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